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30/12/2014
MASSA SEM FERMENTO
por Rafael F. Veloso

“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado”. 1ª Co 5:6 -7

O que mais o Senhor Jesus deseja é que sua igreja seja sem fermento. O próprio apóstolo Paulo afirmou na carta aos Efésios 5:25-27 que: “Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”.
O coração de Jesus almeja por ver a igreja gloriosa, e acredito que o noivo aguarda encontrar com essa noiva que tem se purificado por meio da lavagem de água pela palavra. A palavra, que é a Bíblia, o verbo, o próprio Cristo, vem constantemente nos lavar e nos mostrar quem somos para nos tornarmos sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante e sem fermento.
Nós sabemos que um pouco de fermento em uma massa de pão ou bolo, leveda a massa rapidamente e a faz crescer. Nos bolos e nos pães, o fermento é muito bem aproveitado, é necessário para que o bolo fique macio, mais gostoso e mais saboroso. Porém, na vida de um cristão não é assim. Paulo nos exorta para que nãos sejamos uma massa fermentada, ele nos instrui a sermos uma massa sem fermento.
O fermento na Bíblia, e especialmente neste texto, simboliza a sujeira, o pecado e a contaminação deste mundo, e a massa somos nós. Paulo nos ordena a lançar fora o velho fermento, pois o velho fermento representa tudo aquilo que vivíamos e praticávamos antes de conhecermos a Jesus e que não deve permanecer em nossa caminhada cristã. O velho fermento se caracteriza por tantas coisas como, por exemplo: o ódio, o rancor, as amarguras, o roubo, o adultério, a mentira, fofoca, soberba, discórdia, murmuração, inveja, disputa e todas as coisas semelhantes a estas. Tudo aquilo que contamina o homem, que o faz perder sua santidade, sua identidade e originalidade em Cristo, podemos chamar de velho fermento.
O cristão é comparado a essa massa, que precisa ser sem fermento. Como disse no início do texto, um pouco de fermento leveda toda a massa. Um “pequeno” pecado pode estragar toda a vida do cristão. Uma mentira aqui, um pecadinho ali, uma fofoquinha, um discórdia qualquer, é o suficiente para estragar a massa que somos nós.
Três coisas acontecem com uma massa que é fermentada. (Imagine essa massa sem ser assada). Quando a massa é fermentada, esta cresce a ponto de murchar. A primeira coisa é que um crente contaminado por este século e pelo pecado é um crente murcho. Ele não é belo, ele não tem um formato, ele é murcho.
A segunda coisa que acontece com um crente fermentado é que ele fica azedo. Depois de murchar, o fermento azeda a massa. O cristão contaminado com o fermento do mundo fica azedo. Ele é sem graça, não serve para muitas coisas, ele é murmurador e só sabe criticar, não consegue ver a beleza de andar com Deus, suas palavras não são doces, muito menos agradáveis, ele é azedo.
E por último, quando o cristão tem fermento, além de murchar e azedar, ele apodrece e mofa. Uma massa mofada e apodrecida não será usada mais. Assim é a vida de uma massa fermentada e da mesma maneira é a vida de quem se deixou fermentar.
Podemos evitar o fermento, podemos evitar o pecado. Jesus é a única pessoa que consegue pegar uma massa murcha, azeda e mofada e fazê-la se tornar uma linda massa sem fermento. Jesus consegue tirar o fermento do homem.
Não seja contaminado com este mundo e nem com o pecado. Fuja do pecado para que sejamos a igreja gloriosa que o noivo Jesus sonhou e desejou. Há esperança para aqueles que se voltam para Jesus, ele transforma o fermentado em uma bela massa sem fermento.

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